quarta-feira, 23 de julho de 2014

    
                                        As Fadas


    Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas.
A mais velha se parecia tanto com ela, no humor e de rosto, que quem a via, enxergava a própria mãe. Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava.
A filha mais nova, que era o retrato do pai, pela doçura e pela educação, era, ainda por cima, a mais linda moça que já se viu.
Como queremos bem, naturalmente, a quem se parece conosco, essa mãe era louca pela filha mais velha. E tinha, ao mesmo tempo, uma tremenda antipatia pela mais nova, que comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma criada.
Tinha a pobrezinha, entre outras coisas, de ir, duas vezes por dia, buscar água a meia légua de casa, com uma enorme moringa, que voltava cheia e pesada.
Um dia, nessa fonte, lhe apareceu uma pobre velhinha, pedindo água:
- Pois não, boa senhora - disse a linda moça.
E, enxaguando a moringa, tirou água da mais bela parte da fonte, dando-lhe de beber com as próprias mãos, para auxiliá-la.
A boa velhinha bebeu e disse:
- Você é tão bonita, tão boa, tão educada, que não posso deixar de lhe dar um dom .Na verdade, essa mulher era uma fada, que tinha tomado a forma de uma pobre camponesa para ver até onde ia a educação daquela jovem.
- A cada palavra que falar - continuou a fada -, de sua boca sairão uma flor ou uma pedra preciosa.
Quando a linda moça chegou a casa, a mãe reclamou da demora.
- Peço-lhe perdão, minha mãe - disse a pobrezinha -, por ter demorado tanto.
E, dizendo essas palavras, saíram-lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes. 
Contos, fabulas e historinhas: As Fadas
- O que é isso? - disse a mãe espantada -, acho que estou vendo pérolas e diamantes saindo da sua boca. De onde é que vem isso, filha? Era a primeira vez que a chamava de filha. 
A pobre menina contou-lhe honestamente tudo o que tinha acontecido, não sem pôr para fora uma infinidade de diamantes. 
- Nossa! - disse a mãe -, tenho de mandar minha filha até a fonte. 
- Filha, venha cá, venha ver o que está saindo da boca de sua irmã quando ela fala; quer ter o mesmo dom? Pois basta ir à fonte, e, quando uma pobre mulher lhe pedir água, atenda-a educadamente. 
- Só me faltava essa! - respondeu a mal-educada- Ter de ir até a fonte! 
- Estou mandando que você vá - retrucou a mãe -, e já. 
Ela foi, mas reclamando. Levou o mais bonito jarro de prata da casa. 
Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama magnificamente vestida, que veio lhe pedir água. 
Era a mesma fada que tinha aparecido para a irmã, mas que surgia agora disfarçada de princesa, para ver até onde ia a educação daquela moça. 
- Será que foi para lhe dar de beber que eu vim aqui? - disse a grosseira e orgulhosa. - Se foi, tenho até um jarro de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser. 
- Você é muito mal-educada - disse a fada, sem ficar brava. 
- Pois muito bem! Já que é tão pouco cortês, seu dom será o de soltar pela boca, a cada palavra que disser, uma cobra ou um sapo. 
Quando a mãe a viu chegar, logo lhe disse: 
- E então, filha? 
- Então, mãe! - respondeu a mal-educada, soltando pela boca duas cobras e dois sapos. 
- Meu Deus! - gritou a mãe -, o que é isso? A culpa é da sua irmã, ela me paga. E imediatamente ela foi atrás da mais nova para espancá-la. 
A pobrezinha fugiu e foi se esconder na floresta mais próxima. 
O filho do rei, que estava voltando da caça, encontrou-a e, vendo como era linda, perguntou-lhe o que fazia ali tão sozinha e por que estava chorando. 
- Ai de mim, senhor, foi minha mãe que me expulsou de casa. 
O filho do rei, vendo sair de sua boca cinco ou seis pérolas e outros tantos diamantes, pediu-lhe que lhe dissesse de onde vinha aquilo. 
Ela lhe contou toda a sua aventura. O filho do rei apaixonou-se por ela e, considerando que tal dom valia mais do que qualquer dote, levou-a ao palácio do rei, seu pai, onde se casou com ela. 
Quanto à irmã, a mãe ficou tão irada contra ela que a expulsou de casa. 
E a infeliz, depois de muito andar sem encontrar ninguém que a abrigasse, acabou morrendo num canto do bosque. 

              O Sol e a Princesa
    Era uma vez... Em um reino , lindo e feliz havia uma princesa linda mas tão linda que até o sol se apaixonou por ela. Em uma época uma gota dourada caiu em meio a uma chuva , criando no solo uma flor tão exótica quanto as outras . Um certo dia a linda princesinha caminhava em direção ao jardim do castelo, lá avistou a flor. Brilhava mais que o sol , a princesa observando a beleza daquela coisa. Em meio a cara de surpresa ela disse:
- Querido sol , olhe esta flor é tão linda pois brilha mais que tú.
O Sol incomodado com o que sua amada lhe disse , sentiu inveja e questionou a ela:
- Mas por que disse isso , eu sou o ser mais lindo e brilhante deste mundo !!!
A princesa lhe disse:
- Sol, ninguém e mais perfeito que o outro, muito menos essa linda flor.
O Sol lhe disse mais uma vez com uma cara de bravo:
- Mais eu sou e não se fala mais nisso !
     A princesa saiu do jardim com um rosto esquisito ,molhado a lagrimas depois de ter brigado com o seu melhor amigo. Ela entendeu que nunca é bom ficar brigado com quem você gosta.
   O Sol obcecado de inveja pensou em um plano para ele ser eleito a  criatura linda deste mundo. Então ele teve uma ideia, pensou em secar a bela flor que a sua amada gostava.
    Ele foi se aproximando cada vez mais da flor, cada vez que ele se aproximava uma pétala dourada caia na terra, então ele perguntou a lua se estava muito perto, e ela respondeu a ele:
- Não, falta muito mais muito ainda para secar a flor !.
    O Sol desceu mais ainda deixando a flor seca pela metade.
- Lua já está bom assim?
- Não ainda não , desça um pouco mais .
    Então o Sol desceu e acabou queimando a flor, deixando ela na seca sem nenhuma água para molhar.
    A Princesa tornou mais uma vez visitar o jardim e de longe viu fumaça saindo na região onde a flor ficava.
    Então ela chorou , chorou que a sua lágrima caiu na flor e assim em fração de segundos a flor foi voltando ao normal a cor preta que o Sol deixou, voltou a ficar dourada e o  Sol aprendeu uma lição.


Moral da História : O mal por mais que as vezes seja forte, o bem sempre vence !

terça-feira, 20 de maio de 2014

O patinho feio
 
Certa vez. . . há muitos anos, num espaçoso terreiro, onde viviam diversas aves, dona patinha muito simpática estava chocando a sua ninhada.


Um dia começaram a quebrar. . .crac! crac!
Uma a um, os patinhos iam saindo. . .





 Mas, que pena!
Ainda faltava um, que nem sequer havia picado o ovo.
Lá foi dona patinha, novamente para o choco.
E dona pata, voltou ao seu ninho.
Que fazer, a espera de mais um filho, que custava pra nascer.
De repente, partiu-se o ovo!


Mas que patinho feio!!!!


 Senhor pato, muito curioso, foi ver a sua ninhada!

  Que surpresa!
Mas aquele, não fazia parte de sua ninhada. Senhor pato, ficou muito bravo.

 

Passada uma semana, lá foi mamãe pata no seu balanço natural para as margens do lago, seguida de seus filhotes em fila.

Ela pulou na água e o mesmo fizeram eles.
Nadaram o dia todo, em giro pelo lago,
levantando pequenas ondas por onde passavam.


Numa manhã ensolarada, mamãe pata saiu com os filhotes para um passeio, quando ouviu outros patos gritarem:

- Mas como é feio aquele patinho!
E o patinho, nem bola dava. Seguia sua mãe e irmãozinhos.

Mas, pobre patinho, nem sua mãe e nem seus irmãozinhos queriam saber dele.

Aproximou-se do lago e, ao ver-se refletido na água,levou um susto!
 Que feiúra!
Desconsolado e triste, saiu a procura de alguém, que pudesse ser seu amigo.
Caminhando, encontra uma família de passarinhos e tentou fazer amigos, mas sua alegria durou pouco.
Dona passarinha, não gostou do novo hóspede e enxotou-o do ninho.
Sozinho, continua caminhando, quando de repente, no lago, ele avista um enorme pássaro.

Correu e nadou até ele.
A princípio, parecia ser um bom amigo.
Brincaram bastante, quando de repente, foi atingido pelo pato de madeira, que balançava na água.
Levou tamanho susto que foi parar atrás das folhagens.
Triste, novamente sai nadando.





O tempo ia passando e a rotina era a de sempre.
Com a chegada do outono, as folhas das árvores começaram a ficar amareladas e foram caindo, espalhando-se pelo chão. Foi quando olhando para o céu, viu uma revoada de cisnes brancos.

- Que lindo e como voam!
Olhem só, mas que surpresa!
O que está acontecendo!
Não acreditando, foi olhar a sua imagem refletida no lago.
- Ora essa, que surpresa, eu sou um cisne também!
E nesse instante, feliz e levantando o lindo e belo pescoço, saiu nadando e cantando para junto de sua mãezinha.
Conto de Hans Christian Andersen

O soldadinho de chumbo

Eles eram vinte ao todo.
Vinte lindos soldadinhos, feitos de chumbo, é verdade. Mas todos bem iguaizinhos.
Um, no entanto era cotó. Pois tinha uma perna só.



E dentro de uma caixinha, foram dados de presente, a um gracioso menino, que ficou muito contente.
Na hora de dormir, deixou-o de guarda.
Mas, só por uma noite somente.
 
E os brinquedos, mas que travessos, ei-los todos a pular. Vendo se só os sabidos, aproveitam para dançar!
E as horas passam ligeiro. Enquanto ele vão brincando, o relógio da parede, meia noite, está marcando.

 
 


Vejam só, é o feiticeiro! Saiu da caixa sem custo e o pobre do soldadinho, quase que morre de susto!



Mas, ai... o que fez o vento!
Escancarou a janela!
E o soldadinho de chumbo, cai da janela ligeiro, cumprindo-se finalmente a praga do feiticeiro.

Mas vejam no entanto, a sorte do soldadinho perneta, foi cair espetado, na ponta da baioneta. E começou a chover, veja que situação ficou o pobre soldado, só naquela posição.




Dois meninos o encontram e fazem um barquinho de papel para o pobre soldadinho navegar.




E o barquinho foi boiando... navegando... navegando, da sarjeta para o rio, o soldadinho levando.




Surgiu no entanto um perigo, desta ou daquela maneira, foi o barquinho cair, nas águas da cachoeira. E chega ao fundo do rio, o soldado valoroso.


E dele já se aproxima, um peixe grande e guloso.Mas assim que o engoliu, veja só o que sentiu!





O peixinho guloso, pouco gritou, sim senhor! Pois foi cair, bem depressa, nas redes de um pescador.



E a cozinheira mal viu, um tão bonito pescado e foi logo pensando em preparar um ensopado.Mas vejam, que coincidência! Lá vai a criada entrando, na mesma casa em que esteve, o soldadinho morando.


Mas assim, que ela cortou o peixe, veja só o que encontrou!
Isto é mesmo admirável, difícil de acreditar. Vejam só, de que maneira, ele conseguiu voltar.


E agora, mas que alegria, em meio a risos, folguedos, ele voltou novamente para a mesa dos brinquedos.Que grande felicidade ele deve estar sentindo, vendo a linda bailarina a contemplá-lo sorrindo.



Porém na caixa fechada, estremece o feiticeiro.
O que estará planejando, aquele bruxo matreiro!

E o menino satisfeito, brinca alegre, novamente com o soldadinho de chumbo.
Mas no entanto, de repente...!
Vejam só, mas que tristeza! Isto ainda é praga do ogro! O soldado escorregou e caiu dentro do fogo e desse modo amiguinhos, ele vai se derretendo.




Mas não fiquem assustados, pois ele não está morrendo! Ele só será um novo brinquedo.





E a linda bailarina, deu um salto direitinho, para dentro da fogueira, onde estava o soldadinho.


E pela manhã seguinte, viram todos, que emoção!
Os dois juntos transformados, num bonito coração.